sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O meu Grande Prêmio do Brasil, Por Diego Trindade

Diego Trindade assina os textos no Blog do Trindade e por um bom período, foi o editor chefe da saudosa Revista Speed.

Hoje é ele que quem comandas as ações aqui, ao falar um pouco do GP do Brasil de 2006.

Grande Prêmio do Brasil 2006




"Nunca fui ao autódromo para acompanhar a um Grande Prêmio. Este ano, mais uma vez, havia esboçado uma possível ida ao GP do Brasil; porém, nada feito. Percebi que precisava ter me organizado um pouco mais cedo e contar com mais dinheiro, digamos que $$$$.

Em 2013 eu havia ganho um ingresso da patrocinadora da Sauber para assistir ao GP. Não me desfazendo, mas era o setor G e não cobriam as despesas com viagem e hospedagem. A verdade é que a empresa não conseguiu me enviar os ingressos a tempo para a corrida. Um atendente me ligou dizendo: “Diego, o ingresso está em minhas mãos. Se enviarmos para você, não chegará a tempo. O que eu faço?”. A minha vontade era de responde: “Coloque fogo!”.

O título de 2013 já havia sido decidido em favor de Sebastian Vettel e a corrida nem foi tão emocionante assim. Não perdi muita coisa.

Mas o GP de alguns anos antes, em específico 2006, esse sim, esse foi emocionante.
Felipe Massa havia ganho uma vaga de titular ao lado do heptacampeão Schumacher. O então garoto teria de aprender muito e colaborar no que fosse com o alemão. Em especial no 35º GP do Brasil, Felipe Massa poderia ter tido um papel importante na disputa, quase decida, do título daquele ano. Isso porque Schumacher se encontrava 10 pontos atrás de Alonso na última corrida.

Assim que os carros saíram dos boxes no Q3 da qualificação, Schumacher teve um problema em sua Ferrari. Não recordo ao certo o que era, fiz questão de não procurar. Lembo-me que durante a qualificação, estava junto com um amigo meu, naquilo que seria o “sótão” da casa de seu avó. Estávamos jogando algum game de 64 bits; Atari, se não me falha a memória. Por algum motivo, sabe-se lá qual, eu torcia desenfreadamente para o Barrichello, enquanto o Léo, meu amigo, torcia de mesmo modo para o Massa. Se tivéssemos apostado, Léo teria ganho.

A verdade é que durante todo esse tempo acompanhando a carreira do Massa na Ferrari, poucas vezes vi ele andar como naquela corrida. Não pela disputa ou pela competitividade, mas sim pelo domínio exercido. Ok, naquela altura do final de semana a concorrência não era muito forte, mas o controle que Massa exerceu foi excepcional.

Até então, poucas vezes eu havia visto um brasileiro vencer uma corrida; uma com o Massa, GP da Turquia, e umas duas com o Barrichello. Imginem ver um brasileiro vencer em casa, 13 anos depois do grandioso Senna? Sem contar que dois anos antes havia visto a tentativa frustrada de Barrichelo.


A corrida foi marcante. Não houve grandes duelos entre os pilotos, porém dois se destacaram: a dupla da Ferrari. Schumaher em sua última grande oportunidade da carreira, deu um show sem igual; desde a largada, até mesmo no “toque” com Fisichella, ele vindo passando todo mundo lá de trás e… o mais legal: a ultrapassagem onde foi espremido por Raikkonen no “S do Senna” a três voltas do fim.

O outro, claro, foi Felipe Massa. O brasileiro “só” venceu a corrida de ponta a ponta. Após a bandeirada, pegou a bandeira brasileira e fez a “volta da vitória”; foi para emocionar qualquer um.
Para fechar a conta, pódio com vitória do Brasil, Hino Nacional e macacão verde a amarelo.

Menção Honrosa: GP do Brasil de 2008
Eu admito. A tensão foi maior durante a corrida de decisão do título de 2008. Convenhamos, já havia visto um brasileiro vencer em casa dois anos antes. Imaginem agora: ver um brasileiro vencer a corrida de casa, na chuva, e ainda levar o título mundial depois de 17 anos? Esse teria sido o melhor GP do Brasil de todos se não tivesse acontecido o que aconteceu 20 segundo após Massa ter cruzado a linha de chegada ."

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O meu Grande Prêmio do Brasil, Por Hiram Guidorizzi

Hoje é a vez de Hiram Rondello Guidorizzi, que trabalha comigo na Speed Fever e que trabalhou do GP de 1991 até o de 2008, a escrever suas lembranças do Grande Prêmio de 1991 vencido por Ayrton Senna.

Com a palavra, Hiram:

Grande Prêmio do Brasil, 1991


"Assistindo a vários GPs pela arquibancada, sempre tive vontade de estar participando do lado de dentro da pista, até que me tornei um membro da equipe Speed Feever e com o retorno da F1 para Interlagos, finalmente tive a oportunidade de participar de um GP.

Fui escalado para trabalhar no Resgate à Pé, com o grupo posicionado entre a curva depois do Lago e o Laranjinha  e fomos os primeiros a trabalhar naquele GP, pois logo que iniciou o pré qualifying uma Fondmetal saiu de box e ao fazer a curva do lago escapou e foi para na grama. Como havia chovido e haviam feito uma obra de recuo do muro do lago, com a compactação recente, ao fazer o resgate do carro, atolamos na lama até o joelho. Quando o carro foi removido para o asfalto,  verificamos que todos os parafusos de fixação da suspensão traseira do lado direito tinham caído e o assoalho ficou encostando no chão. Mesmo assim o piloto (Olivier Grouillard,que seria substituido por Gabrielle Tarquini no decorrer da temporada), muito nervoso,  pedia para empurrar o carro para que retornasse ao treino que teve que ser interrompido para resgate do carro aos boxes.

O primeiro treino livre daquela sexta-feira  foi com chuva e lá pela metade o Mansell perdeu o controle de sua Williams ao fazer a curva após a descida do lago e foi “roçar” a grama, danificando o carro e ficando em local perigoso. Tivemos que remover o carro para o outro lado da pista, na agulha junto ao muro. Pudemos perceber a disciplina e consciência do perigo que tem um piloto de ponta, no caso o Mansell, que aceitou as orientações nossas para posicionar o carro em local seguro, ao contrario do piloto da Fondmetal que não aceitou nossas orientações querendo continuar no treino.

Nosso trabalho terminou aí, pois não fomos mais acionados em todo o restante do final de semana.

Pudemos então assistir a prova e acompanhar a dificuldade do Senna com a perda de marchas nas últimas voltas da corrida na liderança e a ameaça de Patrese que se aproximava perigosamente, mas finalmente pude assistir a primeira vitória de Senna em Interlagos e o tumulto que se formou quando o carro parou no final da reta oposta após a bandeirada.

O primeiro GP, por si só é inesquecível, mas o GP de 1991 foi muito marcante pelos acontecimentos, culminando com uma vitória épica de um brasileiro no GP Brasil."

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O meu Grande Prêmio do Brasil, Por Rubem Ferresi Jr.

De hoje até o sábado do GP do Brasil estarei postando alguns textos sobre o evento, que acontece desde 1972 - com a prova extra-oficial - até os dias de hoje de forma ininterrupta, fazendo com que a prova daqui seja uma das mais tradicionais da Fórmula-1 perdendo apenas para Itália, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha, Mônaco e Bélgica. Pedi para alguns camaradas escreverem suas impressões dos GPs do Brasil que mais marcaram em suas vidas, independente se estivessem na sala de casa, na arquibancada ou até mesmo trabalhando no evento.

E o primeiro a escrever por aqui é o meu amigo Rubem Ferresi, com quem trabalhei na equipe de sinalização Speed Fever de 2002 até 2009. Rubem trabalha no GP desde 1998 e este ano estará na sua 15ª participação.

Portanto, com a palavra, Rubem Ferresi:


GP do Brasil, 2007

Kimi Raikkonen durante o fim de semana do GP do Brasil, onde veio a coroar-se campeão do mundo
(Foto: Rubem Ferresi)

"A pedido do meu grande amigo Paulo Abreu, a Barsa do automobilismo mundial, pediu para que eu descrevesse sobre o meu GP Brasil preferido. Difícil falar depois de tantos GP’s na pista... desde 1998. E cada um com uma história mais interessante que a outra. GPs com chuva, como em 2003 e 2012, acidentados como 2006, tranquilos demais como 2011, os zerinhos no final de 2013, etc. Mas um que sempre vem a mente foi o GP de 2007, onde as atenções estavam para a disputa do título entre Fernando Alonso, o novato Lewis Hamilton, e o ferrarista Kimi Raikkonen. Uma disputa tripla, ao vivo! 

Na sexta-feira, dia dos primeiros treinos livres, foram com chuva. Apesar disso, os treinos foram tranquilos, sem maiores incidentes. No sábado, com muito calor, Felipe Massa voou com sua Ferrari e conquistou a pole position. As McLaren’s pareciam que estavam “escondendo” o jogo para o domingo. 
E o publico vibrou com a pole do brasileiro ferrarista. Mas no domingo... que calor! Jamais ví Interlagos daquela forma! Na hora da largada, temperatura ambiente beirando os 40º, e a pista quase nos 60º! Na largada o estreante Lewis Hamilton mostra o peso de ser novato, e com um erro logo na primeira volta, e voltas depois com seu carro lento passeando pela pista (lembro quando ele passou pelo meu posto balançando a cabeça) logo foi alijado da disputa. E quando todos achavam que o título seria do Fernando Alonso, a Ferrari fez mais um dos seus famosos “jogo de equipe”, e deu ao finlandês o seu primeiro (e até agora único) título da F1. 

E foi um momento raro vermos Kimi Raikkonen sorrindo no podium, e após andando pelo paddock. Este foi o ultimo GP com a galera “das antigas” na Sinalização, onde só voltamos a nos encontrar em 2011."

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Vídeo: A minha entrevista para o Boteco F1

Não que eu tenha esquecido, mas faltou um tempo para fazer isso. Pois bem, aí está as duas partes da entrevista concedida ao pessoal do Boteco F1.
E agradecer ao Sergio Siverly e equipe pela oportunidade.

domingo, 1 de novembro de 2015

GP do México: Nada demais no retorno ao México

Aquelas altas probabilidades de chuva para o horário da corrida, não aconteceu. Aliás, estava um sol forte por lá. Aquela pista de patinação que os pilotos encontraram na sexta, estava mais emborrachado graças as categorias suporte do fim de semana. Aquele temor que fez Hamilton acreditar que Vettel poderia fazer uma largada muito melhor que os dois Mercedes por conta da longa reta, também não se confirmou. O que poderia ser ao menos algo próximo do que foi em Austin semana passada, passou bem longe.
As Mercedes dominaram como era de se esperar, com Rosberg liderando desde o início e Hamilton seguindo-o de longe, apenas esperando por um erro que o piloto alemão não cometeu em momento algum. No entanto o dia não foi dos melhores para Vettel, que largou mal, reclamou por várias voltas devido um toque com Ricciardo na largada, despencou na classificação, esta recuperando-se quando rodou e ainda travou uma disputa com Maldonado, onde tomou um "Xis" do venezuelano. Para completar a péssima jornada dele no México, bateu quando estava alcançando... Maldonado. Um fim de semana para ele esquecer...
Kimi também esteve num dia não muito dos melhores: além de sair do fundão devido uma troca de motor, acabou encontrando Bottas pelo caminho, onde eles reeditaram o duelo na Rússia... bem fielmente, mas desta vez com Valtteri batendo nele. Raikkonen abandonou e apesar das investigações, Bottas não recebeu nenhuma reprimenda. Melhor para ele: conseguiu um belo terceiro lugar. E para a Ferrari foi uma corrida pra lá de frustrante...
O mesmo não podemos dizer da Red Bull que por mais que o motor Renault não seja páreo para a Mercedes e Ferrari, o carro tem melhorado consideravelmente nestas útimas corridas, dando aos seus dois pilotos a oportunidade de brigar até pelo pódio. Se tivessem um bom motor, a história poderia ser diferente.
Sem dúvida Sergio Pérez foi o herói local. A qualquer passagem que ele fizesse - tanto nos treinos, quanto na prova - a torcida vibrava como se fosse um gol. Quando Sainz teve que devolver a posição devido um ganho de vantagem, ele devolveu o lugar para Pérez na parte do estádio e isso inflou a torcida ali presente. Sergio chegou em oitavo e pensando bem, aquele pódio da Rússia poderia ter sido hoje. A torcida viria abaixo em festa...
O retorno da F1 ao México foi positivo. Se a corrida não foi grande coisa, ao menos a presença da categoria num palco tão tradicional foi importante para mostrar o quanto que o público mexicano estava ansioso - se eles gostaram da prova, é uma outra história - ao esgotar os ingressos em uma semana e lotar as arquibancadas. Fazia um bom tempo que não viámos arquibancadas lotadas assim.
É um marco importante para mostrar que a categoria precisa resgatar lugares tradicionais e deixar de lado praças insossas que tem invadido a categoria da década passada pra cá.

GP do México: O que esperar?

Pista lisa e possibilidade de chuva. São os dois fatores que mais chamam atenção para a prova de logo mais no revitalizado Hermanos Rodriguez. Se os pilotos reclamaram - e apanharam - para achar a aderência num asfalto escorregadio, as coisas tendem a ficar bem piores se a chuva der as caras no circuito mexicano: a possibilidade de cair uma chuva na hora da largada (13 horas local) é de 50%, e a possibilidade aumenta para 80% quando a corrida estiver pra lá de sua metade, caindo para 30% quando estiver no/ após o final da prova. Apesar de nem sempre as previsões se confirmarem, parece que podemos ter uma corrida com muitas alternativas, à exemplo de Austin semana passada.
Em relação a prova, Hamilton destacou a reta dos boxes com seus 900 metros desde a posição do pole até a primeira curva e que isso pode beneficiar Vettel que sai em terceiro. E ele tem razões para temer isso, pois Sebastian já conseguiu uma largada assim em Hungaroring onde conquistou a vitória das três que conseguiu esta temporada. É bom observar, também, o passo da duas Red Bull que até aqui fizeram um bom trabalho.
No entanto a corrida pode ser muito boa: primeiro por conta do asfalto; segundo por causa da possível chuva; terceiro a largada e depois todas as ações na grande e por último os pilotos, que agora estão mais "relaxados" após a definição dos dois campeonatos que os deixarão mais livres para arriscar mais nas disputas.

Foto 545: Marcas, para a Porsche

E no seu segundo ano de WEC a Porsche chega ao seu primeiro título na categoria, conquistado nessa madrugada com a dobradinha dos carros #17 e #18 nas 6 Horas de Xangai, penúltima etapa do mundial. Foi a reconquista de um título que a marca não alcançava desde 1985, quando o campeonato ainda chamava-se World Sportscar Championship.
Ainda está em jogo a luta pelo campeonato de pilotos, onde Mark Webber/ Timo Benhard/ Brendon Hartley lideram com 12 pontos de vantagem sobre André Lotterer/ Benoit Tréluyer/ Marcel Fässler.
A decisão acontecerá em 21 de novembro com a etapa final no Bharein.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Foto 544: Dennis



Enquanto que a Cooper alinhava um quarto carro para o mexicano Moises Solana disputar o GP do México - última etapa do mundial de 1966 -, outra personagem fazia sua estréia na F1, mas metendo a mão na graxa: Ron Dennis, então com 19 anos, começava a trabalhar pela Cooper naquela etapa final cuidando do carro de Jochen Rindt.
Ele acompanharia o piloto austríaco quando este rumou para a Brabham em 1968.
Curiosamente foi o ano da estréia da Mclaren na categoria, cuja equipe Dennis compraria no início dos anos 80.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Foto 543: Barbatana



Aquela época onde os testes eram feitos a qualquer momento, rendia boas fotos. Era onde as equipes faziam seus experimentos mais inusitados, que nem sempre iam para as corridas.
Este é o caso dessa foto da Ferrari 126C3 em algum momento de 1984, testando uma barbatana no nariz do carro pilotado por René Arnoux.
Bem bizarro, diria...

domingo, 25 de outubro de 2015

GP dos EUA: Austin, a melhor do ano

Ainda no twitter escrevi que a prova de Austin é daquelas provas doidas que acontecem de vez em quando, como as de Adelaide 1995 e Monte Carlo 1996. Mas a verdade é que esta corrida tornou-se sensacional pela tensão do primeiro "Match Point" na decisão do campeonato e devido o início dela com a pista ainda molhada.
A presença dos dois pilotos da Red Bull, aproveitando-se bem do acerto para chuva, deu um calor na Mercedes que fizeram a maioria pensar que hoje a equipe energética sairia do zero neste ano para vencer a primeira. O ritmo de Ricciardo - sempre espetacular na condução - e de Kvyat - que também soube fazer uma corrida agressiva - deu o tom de uma batalha interessantissima, onde Daniel chegou a liderar. Uma pena que a pista secou e toda essa vantagem deles foi para o limbo.
O caminho ficou aberto para Vettel, que agora era o homem a ameaçar o poderio da Mercedes: uma recuperação digna de mestre o colocou com chances de até mesmo vencer, quando adiantou-se na parada de box quando aconteceu a entrada do SC para a retirada do Sauber de Ericsson.
O uso de pneus médios frente aos macios d Mercedes, abria a possibilidade de conquista. Mas as paradas dos dois
Mercedes - mais a entrada do SC por conta do acidente de Kvyat - logo os coloca de volta na briga e Vettel sucumbe ao melhor ritmo de Rosberg. Ao menos tentou um ataque ao seu compatriota no fim, o que lhe daria a chance de adiar a decisão para o México, mas não conseguiu.
Até mesmo a presença das Mclarens em quinto e sexto numa certa parte da prova, foi surpresa para muitos. Button terminou em sexto e Alonso, com perda de potência no Honda, fechou em 11o. Não podemos deixar de destacar o grande trabalho de Max Verstappen, que chegou a incomodar Vettel num certo ponto da corrida e depois disputar o terceiro posto com o mesmo. Terminou em quarto.
Para Rosberg, que fez uma corrida muito boa em Austin, os erros foram frutos de um desespero em tentar algo que deveria ter feito durante todo ano e diferente da sua forma em 2014, este foi decepcionante. Com um desempenho deste em algumas etapas, poderia ter dificultado mais para Lewis.
E Hamilton fez apenas o trivial: não se meteu em disputas que poderiam lhe dar alguns problemas, exceto a largada, onde jogou duro com Nico Rosberg pela liderança - e venceu. Vitória mais que merecida na corrida e no título.
A prova de Austin acabou sendo o contrário de algo que é normal nestas pistas "Tilkeanas", onde a corrida é uma procissão. Não sei se os pilotos estavam animados em dar ao público um belo espetáculo ou se o pouco tempo de pista - principalmente com ela seca, que foi inexistente - ajudou para este belo GP.
Mas sem dúvida foi a melhor da temporada.

GP dos EUA: O que esperar?

Não será nenhuma surpresa se os carros saírem para a prova comboiados pelo Safety Car, devido as condições climáticas. Mas haverá a dúvida em relação ao comissários, se eles colocarão o SC na frente mesmo que não esteja chovendo. As prova da Porsche Super Cup e da F1 Historic Grand Prix foram realizadas sem maiores transtornos. Já é uma boa base.
E relação a prova, pelo que foi visto nos treinos, as Mercedes poderão ter a presença da Red Bull por perto. Os dois carros rubro taurinos  foram bem na pista molhada e até chegou a incomodar - sendo mais veloz - Hamilton no Q1 com Riciardo. É para se observar bem o passo dos carros do energético. Por outro lado o grande atrativo da prova será as recuperações de Vettel, Raikkonen e Bottas, que sofreram punições por troca de motores (os dois primeiros) e câmbio (Bottas), e terão que vir do fundo para tentar os pontos.
Ao mesmo tempo que a prova tenderá a ser boa, a presença do SC pode aparecer em ocasiões  por contas de acidentes, incidentes e até mesmo por conta da chuva. E a claridade natural também pode dar cabo da corrida, principalmente por causa do tempo nublado.

4 Horas de Goiânia - Uma estreia e tanto para Renan Guerra e Marco Pisani

Um inicio promissor: Marco Pisani/ Renan Guerra vencendo na estreia deles com Ligier e na classe P1 (Foto: Bruno Terena) O autódromo de Goiâ...